FIAC 2011 – Considerações Iniciais

A quarta edição do Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia – FIACsó começa para valer no sábado, 22 de outubro, mas o Cabine Cultural antecipará agora (quase) tudo o que vocês verão durante os nove dias deste grande evento. Antes de qualquer coisa, serão 25 espetáculos de teatro e dança de sete países diferentes. “Um recorte do que está sendo criado e discutido nos palcos ao redor do mundo…”.

Fica evidenciado assim a importância do FIAC, hoje considerado o maior festival internacional de artes cênicas no Norte e Nordeste do país. Nossa cobertura pretende contemplar o maior número de espetáculos possíveis e com isso pegar uma carona nesta atmosfera de grandiosidade que cerca o evento. Para isso acontecer, iremos praticamente acampar pelos mais diversos teatros de Salvador.

Crédito Sebastian BoleschSobre a programação,  serão  seis montagens estrangeiras: a estreia no Brasil da alemã Sasha Waltz, com Travelogue I – Twenty to Eight (Imagem), primeiro espetáculo que criou para a sua companhia, em 1993, como parte de uma trilogia. Também na área de dança, um trabalho do renomado coreógrafo francês Jérôme Bel, a obra Cédric Andrieux, criada para o bailarino homônimo. Já o teatro argentino marca dupla presença com Espía a una Mujer que se Mata (uma versão do célebre Tio Vânia, de Anton Tchekhov,assinada por Daniel Veronese) e El Pasado Es un Animal Grotesco (Mariano Pensotti). A programação internacional se completa com o Domínio Público, do catalão Roger Bernart, e Coalition, uma produção conjunta das companhias belgas Tristero e Transquinquennal.

Crédito Luiz Paulo NenenA mostra nacional conta com espetáculos como R&J de Shakespeare – Juventude Interrompida (Imagem), uma versão renovada do clássico Romeu e Julieta encenada só por homens e assinada por João Fonseca, e A Chegada do Lampião no Inferno, da Cia PeQuod, ambos do Rio de Janeiro. Da cena carioca, também a Cia. dos Foguetes Maravilha, com os espetáculos Ninguém Falou que Seria Fácil e Ele Precisa Começar, e o diretor Roberto Alvim, com o monólogo 45 Minutos.

A companhia brasileira de teatro, de Curitiba, volta ao FIAC Bahia com Oxigênio e o grupo gaúcho In.Co.Mo.De.Te mostra DentroFora. Já o teatro brasiliense marca presença com os grupos Udi Grudi, com Devolução Industrial, e o Circo Teatro Artetude, com O Grande Circo dos Irmãos Saúde. O Grupo Teatro Novo, do Ceará, apresenta o premiado Anônimos, com texto, direção e atuação de Sidney Malveira.

Crédito João Milet MeirellesNa programação baiana, o Bando de Teatro Olodum apresenta seu mais recente espetáculo, Bença (Imagem), e o diretor Fernando Guerreiro mostra o polêmico Pólvora e Poesia. Também da recente safra baiana, o festival mostra Diário do Farol, dirigido por Fernanda Paquelet, à partir do texto de João Ubaldo Ribeiro, e Luz Negra, do diretor Rino Carvalho, com texto premiado do dramaturgo salvadorenho Álvaro Menen Desleal. O monólogo Grand Théâtre: Pão e Circo, que deu o prêmio de atriz a Carolina Kharo há quatro anos, volta a cartaz pelo FIAC.

E não acaba por aí, são muito mais atrações. Se desejarem vê-las por completo, acessem o site ou a programação  em imagem de alta resolução. Por enquanto é isso que temos, mas fica a observação de que a semana ainda está começando, muitas novidades virão. Aguardem.

SERVIÇO
Teatro Castro Alves, Sala do Coro do TCA, Teatro Vila Velha, Teatro do Goethe-Institut, Teatro Sesc-Senac Pelourinho, Teatro Molière (Aliança Francesa), Teatro Sesi Rio Vermelho, Teatro Martim Gonçalves, Teatro Gamboa Nova, Espaço Cultural Barroquinha, Theatro XVIII, Centro Cultural Plataforma e Cine-Teatro Solar Boa Vista. Museu de Arte Moderna da Bahia, Goethe-Institut, Largo da Soledade (Lapinha/Liberdade), Praça São Brás (Plataforma), Largo da Ribeira, Solar Boa Vista, Farol da Barra.
22 a 30 de outubro de 2011.
R$ 12,00 (inteira) e R$6,00 (meia)

* Grande parte do texto foi reproduzido do release oficial do Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia e as imagens retiradas do site oficial do festival.