Melhores de 2011

Mais um ano chega ao seu final. Para nós do Cabine Cultural, no entanto, não foi somente mais um ano. Foi o ano. Em agosto de 2011 passamos a existir enquanto espaço virtual, conversando quase que diariamente com nossos leitores sobre cinema, teatro, música, literatura, exposições, fotografia… Enfim, o nosso leque de trabalho é bem amplo, e isso nos agrada muito.

Nestes meses acumulamos muita coisa, assistimos centenas filmes (nos cinemas, em festivais ou em nossas casas), vimos uma grande quantidade de peças teatrais, cobrimos o FIAC 2011 (um dos mais interessantes festivais de artes cênicas do país), o Festival Nacional 5 Minutos, o ViVendo Imagens, a Mostra Cinema e Direitos Humanos… Também saímos de Salvador para cobrir eventos culturais (Mostra de Cinema e Vídeo de Seabra). Além disso, é claro, tivemos a leitura como elemento presente, também escutamos muita música, fomos em shows (Conversas Plugadas com o José Miguel Wisnik como destaque), em inaugurações de exposições, em seminários, em palestras… Criamos um acervo suficiente para hoje estarmos aqui divulgando nossa lista de melhores de 2011, nas várias perspectivas de arte que cobrimos.

E para este post não ficar demasiado longo, escolhemos somente divulgar os nomes, sem muitos comentários adicionais, menos é claro para aqueles que já escrevemos. Nestes casos, colocaremos ao lado os respectivos links.

Muito obrigado por nos acompanhar durante estes meses  e até 2012! E vamos aos escolhidos:

Melhor filme internacional:
[Fernando] Melancolia, de Lars von Trier. Leia a nossa crítica aqui
[Cristiana]
Meia-Noite em Paris, de Woody Allen.

Melhor filme nacional:
[Fernando] Riscado, de Gustavo Pizzi.
[Cristiana] Riscado, de Gustavo Pizzi (imagem abaixo).

Riscado é de longe a melhor surpresa do ano no cinema nacional. Um trabalho simples, mas com muitas sutilezas em seu desenvolvimento. Um projeto que adquire força por conta do trabalho de atuação da atriz Karine Teles. Pequena pérola do cinema brasileiro neste ano.

Melhor filme baiano:
[Fernando] Capitães da Areia, de Cecilia Amado. Leia a nossa crítica aqui
[Cristiana]
Trampolim do Forte, de João Rodrigo Mattos (imagem abaixo).

Bom ano para o cinema baiano. Seis relativamente grandes projetos produzidos e destes, quatro ficaram por um bom tempo nas salas de cinema: Capitães da Areia, Filhos de João, Bahia Minha Vida e Jardim Das Folhas Sagradas.

Melhor curta-metragem:
[Fernando]
Uma Primavera, de Gabriela Amaral. Leia a nossa crítica aqui
[Cristiana]
Minú, de Florian Boccia.

Melhor peça teatral:
[Fernando] Alugo Minha Língua, de Fernando Guerreiro (imagem abaixo). Leia a nossa crítica aqui
[Cristiana]
R&J de Shakespeare – Juventude Interrompida, de João Fonseca. Leia a nossa crítica aqui

Teatro baiano também se destacou em 2011, principalmente com peças como Namíbia, Não e Pólvora e Poesia. Além destas, várias outras conseguiram se sobressair (Grand Théatre Pão e Circo, Bença…).

Melhor álbum musical:
[Fernando]
Vanguart, Boa Parte de Mim Vai Embora (2011). Leia a nossa crítica aqui
[Cristiana]
Chico Buarque (2011).

Melhor livro:
[Fernando]
Glauber Rocha, A Primavera do Dragão, de Nelson Motta.
[Cristiana] Vida Líquida, de Zygmunt Bauman (imagem abaixo).

Nelson Motta lançou este projeto na Bienal do Livro 2011, um dos grandes eventos do ano, certamente o grande destaque na literatura.

Melhor evento:
[Fernando]
Festival Nacional 5 Minutos. Leia o nosso especial aqui
[Cristiana]
FIAC (Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia) 2011. Leia o nosso especial aqui

Melhor espaço cultural:
[Fernando] Espaço Unibanco de Cinema (imagem abaixo)
[Cristiana] Teatro Vila Velha.

Para quem não conhece, estes dois espaços são, além de agradáveis locais de manifestações artisticas (cinema e teatro sobretudo), pequenos monumentos que guardam muito da história recente de Salvador. Mais para frente faremos especiais com cada um deles e assim todos (soteropolitanos ou não) terão a chance de conhecê-los melhor.

Destaque do ano:
[Fernando] Orquestra Neojibá (imagem abaixo). Leia a nossa crítica aqui
[Cristiana]
Festival Nacional 5 Minutos.

Menções honrosas:
A Máquina, de Iris de Oliveira.
Conversas Plugadas José Miguel Wisnik.
V Mostra de Cinema e Vídeo de Seabra.
Leia o nosso especial aqui